segunda-feira, 27 de outubro de 2014

3 little things #4

Grata: 1. Por um país com um clima tão fantástico 2. Por mais um almoço em família 3. Por saber amar e ser amada

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Apoiar

A preparação e sustentação de um agudo faz-se no grave que o antecede. É uma analogia apropriada para aquilo que considero ser o apoio entre entes queridos. Num momento mais adverso, para se apoiar quem se ama, é preciso estarmos apoiados. Seremos tanto mais tolerantes quanto mais nos conseguirmos afastar emocionalmente dos problemas dos nossos entes queridos, mesmo sendo difícil de o fazer. E para se conseguir distanciamento, além de compreender que nem tudo são problemas que possamos resolver ou ajudar, é preciso espaço para nós... para as nossas reflexões, para o nosso balanço. Só assim estaremos a ajudar verdadeiramente.

3 little things #3

Grata por:
1. Ter boas amigas, diferentes de mim, mas complementares
2. Ter um namorado que me adora, me ajuda, me apoia e se preocupa comigo
3. Ter uns pais que querem o melhor para mim e, apesar da sua preocupação constante, acreditam e têm orgulho em mim

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

3 little things #2

Grata por:
1. Ter uma boa voz e um ouvido fantástico, que me serve para a minha sensibilidade musical mas também para ouvir "o que não devo"
2. Aquela playlist que tenho no carro e que me serve para todos os estados de espírito
3. Conseguir dizer bom dia, sorrir e agradecer, mesmo a estranhos

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

10 coisas para este outono

1. Beber mais água/chá
2. Correr mais e à chuva também
3. Aproveitar cada raio de sol que a estação trouxer
4. Ir ao mercado todos os sábados
5. Encher a casa de flores
6. Ler mais
7. Estudar e construir o meu futuro
8. "Agradecer" mais à vida
9. Não perder um episódio da Segurança Nacional
10. Fazer mais planos com amigas

3 little things #1

O meu melhor amigo, num dia de desespero meu, terminou um telefonema obrigando-me a verbalizar 3 coisas pelas quais estou grata. E ao fazê-lo, percebi que este é um ato que nos ajuda mesmo a relativizar as dores, a perceber o que é importante e a colocar a nossa energia nas coisas certas, em vez de nos consumirmos em amarguras.

Passei a fazê-lo todos os dias e vou passar a escrever aqui, para não as "esquecer".

Hoje, estou grata por:
1. Ter alguém com quem falar verdadeiramente do que me preocupa em cada momento, sem medo de ser julgada por isso
2. Ter a capacidade de ajudar os outros e de lhes falar ao coração
3. Ter uma boa capacidade analítica para perceber o que é certo e errado e traçar um caminho para a minha vida

terça-feira, 1 de julho de 2014

São aqueles bichinhos do armário que atacam durante a noite...

A minha auto-estima é tão volátil quanto isto: numa semana visto umas calças  que estão no armário há um ano e deprimo ao ver que não as posso usar, que existem umas saliências e umas formas estranhas em toda uma anca; na semana seguinte, a medo e já preparada para o reforço da depressão, visto uma saia justa, também há um ano no armário, mas verifico que (talvez por milagre) fica-me a matar.
Oh vida...

sábado, 8 de março de 2014

Não sei...

Não sei o que se passa contigo... dentro de ti...
Sei que queres que te entenda só com um olhar... Mas saberás tu a quantidade de palavras que são precisas para que duas almas se entendam em silêncio num qualquer momento?
Eu não sei... Só posso suspeitar.

Não sei o que se passa connosco. Será a rotina dos dias a eliminar o romantismo, como acontece com todos? - Nós não jurámos ser diferentes? - Ou serão as zangas a quebrar o encantamento? - Poderão elas quebrar o sentimento? - Não sei...

Sei que tu ainda me queres ao teu lado. Mas estás diferente... não te sinto da mesma forma... não te quero perder... não quero perder a noção de quem és e de como te compreender.

E aqui estou a forçar e a esperar. A ler e a reler. A ver e a reviver. (Im)Pacientemente a aprender de novo, a mostrar de novo, a conquistar de novo.
Mas se sempre fui conquistada... não sei... não sei... não sei se persista... por quanto mais tempo durará este "jogo"?

Não sei...

sexta-feira, 7 de março de 2014

Será que...

"Não são os felizes que agradecem a felicidade.
São os que agradecem a felicidade que são felizes."
Pedro Chagas Freitas

... se eu deixar de pensar em ser feliz, começarei a sentir-me plenamente feliz?!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Não te desligues de mim...

Fecha portas, tranca malas, dificulta acessos...
O mistério não reina mais aqui...
Havia segredos a revelar e a confiança de que não os iria descobrir...
Agora faz o que quiseres para manter esse espaço teu... já não serve de nada... já não o quero... ele nunca seria meu...
Magoas-me? Sim... não nego... não escondo o que é óbvio aos teus olhos...
Percebo que me castigues... não te ajuda, mas percebo...
Tranquila não estou... talvez já nunca fique...
Faz o que quiseres... fecha portas, tranca malas, dificulta acessos... mas não me mintas... não finjas que não tens saudades minhas, que não te faz falta percorrer os dedos pelo teclado para me dizer que estás a pensar em mim...
Receio mordaz este de que não estejas mesmo a mentir e que o estejas a fazer sem ser para mim...
Fecha porta, tranca malas, dificulta acessos... podes fazê-lo, mas estás errado... não me devias excluir a mim.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Sou fera ferida, no corpo, na alma e no coração

Já dizia a música... (os brasileiros fazem milagres com a nossa língua, ao espalhar tamanho charme e profundidade)...

Sou realmente fera ferida.
Um jovem padre dizia há umas semanas que o animal mais perigoso da selva é aquele que estiver ferido.
Não podia estar mais de acordo.

Acordar e constatar que a vida é real e dura, tentar sorrir e acreditar que o bem vai levar a melhor, olhar ao espelho e reconhecer as minhas qualidades e os meus defeitos e fazer as pazes comigo mesma, tomar um banho para limpar a transpiração de uma noite sofrida...
E então, abrir o armário e a gaveta da roupa interior, olhar para o conteúdo e começar a vestir "uma capa"... fatal, implacável, sedutora, indestrutível, que sabe o que quer e quem quer... mesmo que por dentro um medo aperte o coração e provoque um calafrio.

Ninguém irá perceber, ele não pode perceber...

Estás linda, forte, poderosa...

Toda a mulher é insegura, mas a insegurança não é sexy, não fascina, não desperta interesse e desejo. É preciso esconder, vestir a capa... e, ferida, caminhar.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Pronto, fiz m€rd@...

A vida massacra uma vez e pensamos que aprendemos.
O problema é que quando nos magoam deixam nódoas negras difíceis de curar. E se a vida nos volta a massacrar, podemos gritar mais depressa e mais alto com as dores, sem pensar friamente no que está a acontecer.
Enfim, para erro igual em pessoas diferentes a reação pode ser diferente. Mas a reação a um momento fraqueza nosso nunca é boa... especialmente se acabamos por descobrir uma fraqueza da outra pessoa.
Quando se trai a confiança "ao mesmo tempo", os dois ficam absurdamente magoados. Seria lógico que curassem as feridas no amor, se ele existir.
Poderão voltar a confiar plenamente um no outro. Se não mudarem as atitudes e ações, então não.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Sim, finalmente, perdoei-te

Eu sabia que ia mudar... que me ia confrontar com problemas existenciais, mudanças de vontades, desafios inesperados.
Eu sabia que havia algo dentro de mim que ainda não estava (poderá nunca estar) consolidado, levando-me a estados de humor voláteis e por vezes incompreendidos.
Eu sabia que ainda me estava a testar, a conhecer, a descobrir e que o que afirmava serem certezas podiam ser apenas esperanças.
Sabia isto tudo e sabia que te queria a ti ao meu lado para todas estas conquistas individuais, numa maturação conjunta.
Quiseste tu que fosse a tua ausência e a tua maldade e a tua cobardia que abalassem mais os meus alicerces e que me obrigassem a conhecer-me mais rapidamente para me conseguir reerguer.  Que fossem outros a acompanhar-me. Que acabasse por te ficar grata por teres saído da minha vida.
É tão estranho o sentimento... sinto finalmente a libertação do perdão... a ti e a mim.
Sinto finalmente que eu teria sido feliz contigo porque seria sempre a dona da minha felicidade, construindo algo que só eu saberia o sentido. Ironicamente, é provável que nunca viesse a sentir vontade de te agradecer como sinto hoje.
Hoje percebo isso... começo a descobrir o que me faz feliz realmente e como é fundamental que alguém a meu lado queira a minha felicidade como parte da sua felicidade.
E agradeço-te... sim, perdoo-te... mas não te quero na minha vida... a tua felicidade ou infelicidade já nada diz à minha.